Blog do Alécio Brandão

Membro do PSol Macaúbas, emite nota sobre deputado votado em Macaúbas e citado no escândalo Lava Jato.

Elismar Oliveira (Foto Facebook)
Elismar Oliveira (Foto Facebook)

Elismar Oliveira, macaubense, estudante de Direito, residente em Salvador, ativista político e co-fundador do PSol em Macaúbas, através de rede social na internet, emite nota sobre a Operação Lava Jato, tido como uma dos maiores escândalos políticos e de corrupção da história do País, cita o deputado baiano Roberto Brito do PP, partido este que tem o maior número de políticos citados em lista amplamente divulgada, tendo este deputado 3.379 votos em Macaúbas, ou seja, quase 30% dos votos válidos das eleições de 2014.

Veja nota na íntegra:

“Aproveitando que veio à tona os nomes dos parlamentares que serão investigados no Inquérito relacionado à operação “lava jato”, convém registrar que consta nesta lista o Deputado Baiano Roberto Britto, 19º mais votado da Bahia e que obteve 3.379 votos em Macaúbas. Não podemos deixar que esse fato passe despercebido, precisamos, ao menos, constranger os caciques políticos e cabos eleitorais (Inclusive os do nosso município) que apoiam candidatos dessa estirpe. Eis um momento oportuno para aprofundar o debate sobre a reforma política e perceber o quão nocivo é o financiamento empresarial de campanha, que propicia essa relação espúria entre parlamentares e as grandes construtoras, multinacionais, instituições financeiras etc. Compartilho um trecho do livro “O Nobre Deputado”, de autoria do Juiz de Direito Márlon Reis:

“Repense o seu conceito de corrupção. Ela não está aí para nos dar jatinhos ou casas em ilhas particulares. Isso é efeito colateral de um esquema muito maior. Quando você ouvir falar em desvios de recursos de grandes empresas – sejam elas públicas ou privadas –, esteja certo de que o dinheiro seria destinado a assegurar a eleição de alguém. Os escândalos que você vê na televisão sempre envolvem as grandes financiadoras de campanha. Os recursos obtidos nesses desvios são canalizados para a manutenção de um diálogo permanente com o poder. E, como vivemos numa República democrática, isso só se faz por meio do domínio dos processos eleitorais.”


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