Blog do Alécio Brandão

(On/Off…) 12 DE OUTUBRO DE 2011: O CRISTO, A CAPELINHA, O FOGO, O GALO, A DAMA… AS ESCADARIAS… OS INTERESSES!

Nota On Off: Um debate de ideologias, razõas e emoções, discursões num grupo de relacionamentos da internet, aproveitando o “quente” das discursões salutares, resolvi “tirar” algumas fotos, sem a intenção de colocar mais “fogo”, mas mostrar de “outro angulo” (o da foto)… Em “briga de galo”, diferente de briga de “marido e muir” a PM deve “meter” a colher ou o “casetete”, em “brigas ideológias” voltadas aos interesses comunitários e “jogos” de interesses “damas e cavalheiros” sintam-se à vontade!
Por ser uma matéria longa e  aparentemente polêmica,  dividir em partes: O CRISTO em primeiro lugar, pois hoje, 12 de outubro dia de nossa Padroeira Nacional Nossa Senhora Aparecida, Dias das Crianças e aniversário do Cristo Redentor do Rio de Janeiro, do Brasil, Universal…
(Imagem: www.dholidays.net) CRISTO: apesar de não dar as costas a ninguém e abraçar a todos, o Redentor do Rio de Janeiro é feito de pedra sabão retiradas das minas de Minas Gerais, faz hoje 80 anos… Em se tratando de ideologias, religião, ponto de vista… Nem sempre é oito ou oitenta, há espaço sim para discussão!

CRISTO de Macaúbas… Ainda em construção em fibra de vidro… Em construção ainda nossa “senso crítico e cultural”, em construção ainda uma sociedade tolerante às diversidades culturais, religiosas, políticas, raciais, sexuais… No entanto, a humanidade também está em construção… Fibra temos que ter para defender nosso “ponto de vista” de forma a não ofender e agredir a fé e os costumes culturais… Quanto ao vidro parece ser frágil, alguns transparentes…
A CAPELINHA Tudo passa nada é permanente, aqui Jaz!… Já é hora de “reciclar” nossos “pontos de vista”, ângulo de visão… Pois tudo passa!
… Aqui a ampliação da Capelinha… O foco do “fogo”, lá há muitos focos de pequenas “queimadas”, faz-se limpeza também com fogo no mato… Nos corações!
… De outro ângulo outro “ponto de vista”: concreto, ferro e fogo! As técnicas se renovam tanto nas construções, quanto nas abordagens de assuntos, temas, pensamentos!… Sei que a minha “verdade” nem sempre é a sua “realidade” e verdades e realidades não têm muito em comum ou não são coincidentes: a verdade que Macaúbas não tem nenhum prédio tombado pelo Patrimônio Histório… O que não pode haver, a meu ver, é CONCRETAR pensamentos! CONCRETAR vidas e sacrificar a FÉ… A meia noite, no silêncio a consciência tem oportunidade de GRITAR para nossa RAZÃO ouvir, mas o canto do GALO não será mais apreciado, possível!… 

O FOGO: Fé ecológica… Há um projeto na Câmara Municipal que deverá proibir queimadas no perímetro urbano, inclusive em quintais… FOGOS de todos os tipos e cores, há quem desperdice suas “CHAMAS”, ações e pensamentos: mas verdades e realidades são conflitantes! Assim como há Leis, “legais” no entanto, muitas “imorais”!
A DAMA: há ou pode haver um JOGO de interesses de todas as partes (eu estou incluso, pois todas englobam 100%). Entretanto, estamos entre DAMAS e cavalheiros… Ou não? Se estiver faltando peças no jogo ou seu “tabuleiro” é falho ou incompleto, é visível que estamos engatinhando no processo DEMOCRÁTICO! E o galo? Um “jogo” de baixo para cima!
… Um “jogo” de cima para baixo: apenas um “ponto de vista”! E o galo?
O GALO: bom de briga, bom de panela, bom de gogo!… Era! Aqui jaz O GALO, morto, abandonado após do deito de nossa estupidez, insensatez e covardia… Aqui jaz um galo, apenas um galo, aos pés do FUTURO Cristo Redentor, ao lado da atual CAPELINHA e sua AMPLIAÇÃO, “um puxadinho”… Uma oportunidade de AMPLIARMOS nosso “campo de visão”, nossa consciência, seja ela ecológica, religiosa, cultural… Um PUXADINHO de orelha ali, que seja nos caras que promoveram a RINHA, que seja em mim, em você, em NÓS!
… Ao “guerreiro”, ao gladiador, restou-lhe o ABANDONO… Suas fortes e afiadas “garras” inúteis, mal usadas… Assim muitos de nós damos nossas inúteis “esporadas”, ferindo com nossos “esporões afiados” HUMANOS, irmãos… O que dizer de um belo frango a molho pardo?
 Mas somos assim: humanos e passivos de falhas, erros, enganos: que me perdoe o GALO e toda a humanidade!  (E a língua portuguesa também, já recebi diversas críticas pelo “açacinato” da Língua, esquecem eles que tenho um curso é de “ingres”! Levando em conta que o português sempre foi motivo de piada!)
 E a Matriz será que houve, percebe nossas “badaladas” ou silencia-se em seus “dogmas”?… Indiscutíveis são as opiniões milenares, petrificadas como santas e inquestionáveis por nós simples mortais: que não façam de um pobre blogueiro o que fizeram com o nosso nobre GALO!
AS ESCADARIAS: Ainda temos um longo caminho a percorrer,
para uns com muitas pedras  e espinhos; para outros  confortável, 
a sombra e muita água fresca…
OS INTERESSESPor últimos, mas não por isso menos importantes ou melhor, interessantes…
Trecho de um bate papo na internet no grupo yahoomacaubas. 
De: Antonio bonfim
Para: [email protected]
Enviadas: Domingo, 9 de Outubro de 2011 13:24
Assunto: [Macaúbas] CATASTROFE NA CAPELINHA
 

Alô Macaúbas, sou macaubense nato e estreante neste grupo. Voltei para minha terra natal após morar por 26 anos em São Paulo. Quero compartilhar com vocês as angústias que senti, quando do meu retorno.
A primeira angústia senti quando vi a agressão que estao fazendo na nossa eterna CAPELINHA.O monumento data do inicio do século passado e fiquei pasmado e vocês também PASMEM, pois, numa construção de adobes de uma beleza incomparável, devido a sua simplicidade e importancia cultural, estão construindo com ferro, cimento e blocos um anexo na parede do fundo do referido monumento. Isto é inaceitável e deve ser exigida a imediata demolição da referida obra. Não sei que são os responsáveis pelo crime cultural, mas irei verificar e denunciarei à defensoria pública municipal. Chega de crimes contra o nosso patrimônio artístico e histórico. Espero apoio deste grupo.

Abraços

Olá Antônio! que bom que você tenha voltado para nossa terra natal; fico feliz por cada macaubense que retorna, principalmente quando retorna realizado profissionalmente!
Eu sou um dos responsáveis pela construção da sacristia da Capelinha, no momento o principal mentor. Mas aquela construção representa o desejo da comunidade católica que la vai todos os anos celebrar sua festa a 1º de janeiro, às vezes no 6 de agosto. Pois bem, lá não havia espaço para se guardar nada, as cômodas com alfaias ficavam no altar. O que se fez, foi o que se fazia nos séculos passados para crescimento dos templos: a nave mais alta, o altar mais baixo e os corredores laterais com a sacristia mais baixo que os outros dois corpos. O templo mais próximo a nós com essa estrutura é a capela de São João Batista em Covas Xavier. Conhece? Se não, vale a pena, pois ainda conserva o altar de madeira original. Outros exemplos: Sant’Ana, de Lagoa Clara, Santa Rita, de Bucuituba-Boquira, São Joaquim, na Serra. Talvez se você chegasse e encontrasse as paredes rebocadas o choque fosse menor, mas não havia como, já no século XXI construir a sacristia com adobões, barro e cal, levando água em lombo de burro… passam os tempos e mudam-se as técnicas de construção. Não houve, dessa forma, nenhuma descaracterização.
Sugiro a você, se já estiver aposentado que enfrente uma campanha para recolocarmos o coro e escada com gradil de madeira e fazer uma restauração nas cornijas que já estão bem gastas, claro para fazer voltar sua forma original com todos os cantos e arredondamentos; se topar a ideia de liderar a campanha, já tem o primeiro adepto. Outra providência é a iluminação enquanto não se fecha com muro ou cerca para evitar o vandalismo dos que lá vão no silêncio da noite para fins nada religiosos. Notou a infinidade de marcas de camisa de vênus ao redor da capela? E quanto lá vão usar drogras? Aliás Otaviano de Seu Lauro já garantiu os blocos para completar o muro até o ponto em que a Prefeitura deixou ao urbanizar a ladeira. E vamos voltar a frequentar a Capelinha nas tardes de domingo, vamos encontrar alguém que possa cuidar dela nesses dias para não deixá-la sozinha. Realmente é um marco da nossa cidade, um lugar bastante aprazível, apesar da dificuldade de acesso; a brisa que corre lá compensa a escalada.

Um abraço:

Alan José

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