A coerência é certamente o maior desafio do ser humano, nada mais é que a harmonia de ações e pensamentos, e as administrações públicas são mestres neste quesito, sempre com o aval e apoio da população; esta, insana, sem “anticorpos” e desprovida de argumentos, de fácil “manipulação”… Não porque é a vitima, talvez seja uma “viúva” mal amada ou pior, “órfão” de mãe durante o parto e de pai desconhecido!…
Por alguns anos e há mais de 25 deles, iniciado na gestão de João Sales, a Festa do Peixe, na “confusa” comunidade do Açude, hoje Distrito, festa esta regada a “churrasco de boi”, uma partida de futebol e um conjunto de triângulo e sanfona!… Açude sem água e consequentemente sem peixe, a comunidade ficou sem a festa por alguns anos… Com a moda das cavalgadas, na gestão do ex-prefeito Amelinho, inicia a festa dos “cavalos” para pessoas, ao som dos eletrônicos e gastos elevados e incoerentes por parte do poder público!…
Com o advento e do crescimento do “abestalhamento” da população, esqueceu-se do peixe, das águas e da lagoa… Se os recursos destinados às festas fossem direcionados à revitalização do açude, da limpeza dos côrregos, do desassoreamento e da proteção das margens contra o desmatamento, certamente a Festa seria do Peixe, não exatamente na praça, mas na mesa do macaubense e da região, seria abundante – o que poderia justificar uma festa… E o que se ver no açude é o velório com a grande mortandade de peixe!…
Enquanto milhares de centenas de peixes morrem “afogados” no leito da lagoa por falta de H2O, na praça comemora-se o que? A falência social? A “santa” incoerência? … A nossa incoerência é publicamente anunciada no portal da cidade: “Macaúbas Terra Amiga”!… De amigos ingratos!…
Antes de governantes sérios, Macaúbas precisaria de uma população minimamente cidadã, pois é dela que nascem os nossos “amigos” políticos!… Em suma, não há o que lamentar!…