Estrada “cascalhada”, acesso a Botuporã “por dentro”!
Segundo relato de morador da região em conversa informal sobre a situação da rodovia que dá acesso à cidade de Botuporã, pela BA 156, um caso incomum bastante curioso é relatado pelo cidadão. Justificando que é melhor o acesso à Botuporã “por dentro” ou seja, usando estrada de terra passando pela comunidade de Zé Baiano, por ter boa qualidade, por está toda “cascalhada”.
(Foto ilustrativa)
O Cascalho é usado para correção das estradas vicinais.
Material que após compactado adere à terra e evita erosão.
Cascalho é na verdade “terra grossa”, usada comumente na reparação, cobertura e na conservação de estradas vicinais (ou seja, sem asfaltamento), daí estrada cascalhada = de cascalho.
Durante a gestão dos ex-gestores Amélio Costa Júnior e Moacir, Macaúbas e Botuporã respectivamente. A administração pública de Macaúbas escavou, amontou, armazenou grande quantidade de cascalho para manutenção das estadas do território de Macaúbas. O material ficou por muito tempo sem uso e “aparentemente esquecido” pela Administração Pública de Macaúbas que não deu continuidade ao serviço. Segundo consta o cascalho foi retirado perto de Salinas e Queimadinha, próximo a Zé Baiano, sendo território de Botuporã. Vendo o desuso deste material já retirado, o ex-gestor de Botuporã usa todo ele para “cascalhar” a estrada que liga estes povoados à sede de seu município… Uma típica “operação” 0800!… Teve de graça cascalho já recolhido…
Estrada de Cristais a Ibipitanga, “por dentro”… Em péssimas condições de uso.
Assim estão boa parte das estradas do interior do Município. Estariam piores se
não fosse a falta de chuvas e manutenção feita por moradores do lugar.
E a piada na região é que “eram terras de Botuporã” que voltam à Botuporã! A “invasão” do território do município vizinho para retirada de cascalho veio a “a calhar”. Além do município de Macaúbas ter tido o custo na retirada do cascalho, usando recursos municipais, não tendo “aproveitamento”, as nossas estradas ficaram sem a devida reparação e continuam cheias de buracos e praticamente intransitáveis!
Isso que é defender suas terras! Lembrando a inércia do governo de Macaúbas no “desleixo” com as transferências de território para Botuporã e Riacho de Santana.
O mesmo cidadão também diz que no Brejo do Capitão Porfírio, mais exatamente em frente ao Bar de Manoel de Sueli, há anos uma montanha de cascalho aguarda ser utilizada. O material já está compactando, “o que vai ser necessário “escavar” novamente“, diz indignado o cidadão.
Situações como está, dizem ser comum dentro do município de Macaúbas, há um esforço para juntar o cascalho, gastando-se recursos públicos e “do nada” o material é abandonado e a obra não é realizada. Parece ser típico o “abandono de terras“!