Blog do Alécio Brandão

Por voto apertado Câmara rejeita CIP, projeto que cobra taxa de iluminação pública.

Apenas uma no meio de centenas...
Centenas de luzes “a luz do dia” e centenas outras apagadas na “escuridão da noite”… Uma distorção que contribuiu para derrubar a CIP. 

Precisando ser votada em dois turnos, a CIP, (taxa para contribuição dos custos de iluminação pública), na primeira votação teve aprovação da maioria dos vereadores, foi suspensa devido a pressão popular – volta novamente ao Legislativo e surpreendentemente é rejeitada por sete votos, veja como ficou o quadro de votação do Projeto da CIP, na noite desta segunda feira, 22:

Vereadores que votaram a favor da CIP:

Maciel Costa (PSB), Anderson Gumes (PDT), Zé Oséas (PV), José dos Anjos (Ié do PV), Roberto Oliveira (Roberto de Zé de Enedina do PSB) e Marcos Pinto (PCdoB)

Vereadores que votaram contra a CIP: 

Té Oliveira (PT), Cássio Ricardo (Cau do PT), Vá de Lindolfo (DEM), Nego de Eli (DEM), Marcelo Nogueira (PMDB), Ricardo Longa (PR) e Zequinha do Sindicado (PCdoB).

Melhor de três:

Como teve empate, o projeto irá para a terceira votação, provavelmente na próxima segunda 29. Caso seja aprovado entrará em vigor a partir de janeiro de 2014. Tendo nova derrota somente poderá ser votado no ano que vem com novas tramitações.

Entre os discursos de justificativa, Ié do PV, disse que o Município de Macaúbas não pode dispensar receitas e tem que arrecadar para prestar um melhor serviço. Já o vereador Marcelo Nogueira lembrou das Dívidas Ativas do Município que chega a quase um milhão de Reais, receita que o município está perdendo por falta de cobrança do Executivo, diz o vereador. Complementa o vereador Vá de Lindolfo, dizendo: …”Que o povo não pode pagar duas vezes”. Também  critica a CIP, o vereador Ricardo Longa, informado que se ver muitas luzes acessas durante o dia e ruas escuras a noite.

Informa também o vereador Marcelo Nogueira (PMDB), que cerca de R$ 300 mil poderá se perder, pois o município praticamente abriu mão da cobrança de parte da dívida de IPTU que irá prescrever após cinco anos. Dinheiro este que podeira colocar a UPA em funcionamento, iluminar toda cidade, ampliar o sistema de trânsito, comprar novas ambulâncias, evitar demissões de servidores, construir postos de saúde e tantos outros benefícios.


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