Blog do Alécio Brandão

Políticas públicas prioritárias para o Território Bacia do Paramirim são eleitas durante plenária do PPA em Macaúbas

Região se encontra para discutir e deliberar sobre o PPA (Imagem cedida) 

As áreas prioritárias para a execução das políticas públicas do Governo do Estado nos territórios do Litoral Sul, Recôncavo e Bacia do Paramirim foram definidas, nesta terça-feira (26), nas escutas territoriais do Plano Plurianual (PPA 2020-2023) do Estado da Bahia. As atividades, realizadas durante todo o dia nos municípios de Itabuna, Cruz das Almas e Macaúbas, consistem no diálogo de técnicos da Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan) com representações dos segmentos institucionais, produtivos, sociais e econômicos dos respectivos erritórios de identidade.

A Coordenadora da Câmara de mulheres do Colegiado do Litoral Sul, Célia Evangelista, classifica como fundamental o encontro entre o poder público e a sociedade civil organizada para o exercício de pensar e construir políticas públicas. “Para a eficiência da política pública é determinante o diálogo entre o poder público e a sociedade civil, portanto não cabe mais que o gestor pense a política pública sem escutar a sociedade. Pra nós é muito importante hoje que as políticas atuem nas questões da violência contra a mulher, da autonomia do trabalho e do lazer tanto para as crianças como para a mulher idosa”, disse.

Presidente do Instituto Biofábrica de Cacau, Lanns Almeida fala sobre a importância do processo de escutas enquanto processo que fortalece a democracia e destaca o pleito por parte dos produtores de cacau. “A gente têm a certeza absoluta que os investimentos têm aumentado muito na nossa região, a ponte, em breve a duplicação da estrada, o hospital que deu outra dinâmica do ponto de vista do nosso tratamento, mas na área que a gente atua é preciso fortalecer ainda mais a questão do cacau cabruca, que é uma cultura que tem muita importância na preservação ambiental, que inclui socialmente as pessoas, que tem um apelo forte da agricultura familiar, dos indígenas, dos quilombolas, dos médios produtores, dos grandes produtores também e da importância de gerar emprego e gerar renda”, ressaltou.

O processo de escuta territorial, que iniciou em 12 de fevereiro, já foi realizado nos territórios do Extremo Sul, Médio Sudoeste, Costa do Descobrimento, Baixo Sul, Sudoeste Baiano, Médio Rio de Contas, Bacia do Rio Corrente, Vale do Jiquiriçá, Velho Chico, Sertão Produtivo, Bacia do Rio Corrente, Litoral Norte e Agreste Baiano, Itaparica, Sisal, Portal do Sertão, Metropolitano de Salvador, Semiárido Nordeste II, Chapada Diamantina, Sertão do São Francisco, Piemonte Norte do Itapicuru, Piemonte do Paraguaçu, Piemonte da Diamantina e Bacia do Jacuípe. A atividade encerra na próxima quinta-feira (28) com a realização da escuta no território de Irecê.

O Território de Identidade é a unidade de planejamento de políticas públicas do Estado da Bahia. Os territórios são constituídos por agrupamentos identitários municipais formados de acordo com critérios sociais, culturais, econômicos e geográficos, reconhecidos pela sua população como espaço historicamente construídos ao qual pertencem, com identidade que amplia as possibilidades de coesão social e territorial.


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