Blog do Alécio Brandão

Brasil: Operação “Carne Franca” – em vez de pizza, acabou na verdade com “churrasco”!…

Nada de surpresa, em se tratando de Brasil, sua população e seus políticos, destes muitos no poder. Para quem acompanhou a operação da Polícia Federal nos últimos dias, deflagrada no último 17, com mais de 1.100 agentes, com dois anos de investigação, apenas um frigorifico foi inspecionado dentro da operação, o qual serviu literalmente de “bode expiatório”, expandido para “boi expiatório”, “frango expiatório”… O que nos leva a crê a partir de notas da imprensa da manhã desta segunda feira 20…. Bem como para quem assistiu o Fantástico Global desde domingo, o “protecionismo” do mercado que mais vende no Mundo, para 154 países, de “livre e espontânea” vontade, tudo se resolveu, a carde brasileira apesar de ser “fraca” é boa… Bem como seu povo! Diria o Prof. Ático, sua população!…

Estratégia global e governamental para salvar a “carne”… E deixa alguns de boca aberta (Imagem Folha de S. Paulo)

E como bom brasileiro, políticos nossos que temos, a coisa desta teve fechamento não de “pizza”, acabou esse negócio, agora tudo se resolveu com “churrasco” num luxuoso restaurante de Brasília onde o rodízio custa mais de R$ 100 por pessoa, onde Temmer, parte de seus ministros e diplomatas de muitos países se banquetearam  com carte de “primeira”, sem papelão… Mas o papelão mesmo, ficou com a Polícia Federal, que subordinada ao Governo, perderá dois anos de investigação, recursos públicos, para quem sabe, encobrir grandes “negócios”, preservar empregos, a economia que começa a andar…. No entanto, os interesses nacionais e empresariais, estão acima do que se come!… E não fugindo à regra, melhor mesmo ter acabado em “pizza”!…

O blog não consegui manter contato com Temmer, nem com a PF, e/ou outros citados no caso, o bote, o boi e o frango, todos estes vitimas, que literalmente estão dando suas vidas por este País de mulheres e homens que deveriam ser vegetarianos!…

Veja agora nota do Bahia Notícias:

“Após dois anos de investigação para a Operação Carne Fraca, que foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (17), a Polícia Federal fez perícia em alimentos produzidos por frigoríficos de apenas um caso: o da Peccin Agro Industrial, empresa curitibana responsável por alimentos da marca Italli. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, com a análise, a PF constatou o uso de carnes estragadas para a produção de salsichas e linguiças, “maquiagem de carnes estragadas, ausência de refrigeração e de rotulagem. A empresa nega as irregularidades e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, questionou neste domingo (19) a parte técnica da apuração – ele afirma que práticas consideradas irregulares são permitidas por lei, na verdade. A parte pública do relatório elaborado pela PF aponta indícios de corrupção entre empresas e servidores do Ministério da Agricultura, como concessão de certificados sem a devida fiscalização. Os servidores assinavam os documentos em troca de dinheiro, lotes de carne, asinhas de frango ou outros presentes. No caso do grupo BRF, responsável por grandes marcas como Sadia e Perdigão, há indícios de que os alimentos também eram vendidos fora do padrão, como frangos com absorção de água maior que o permitido. Funcionários da companhia são acusados de oferecer vantagens a servidores para flexibilizar a fiscalização e evitar a suspensão de fábrica em Mineiros (GO), onde havia ocorrência de salmonella.” (publicada no BN de 20/03/17)


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