Blog do Alécio Brandão

Macaúbas: a formação de “gangues” e o caminho para a delinquência infantojuvenil.

É notório o saber dos atos violentos desde do centro às margens da antiga e secular Macaúbas onde não é mais permitido o cochilar com portas e janelas cerradas. A cada semana há um novo fato, uma nova história envolvendo não jovens mas sim, crianças as quais de dez, doze anos, formando grupos e rinchas dos lados da cidade, uns do Leste e outro do Oeste… Que se chocam, gerando violência.. E pior, o silêncio social…

Um desesperado pai em contato com o blog desabafa, tendo ele três filhos, estes de casal separado, o qual “criam” os meninos no “regime de guarda compartilhada”; diz: …”Quando comigo, faço esforço para mandar os meninos para a escola, fecho o bar ao meio dia e coloco todos a caminho da escola, “brigo, aconselho” para ir, mas há uma resistência, um deles de 12 anos, junto de primos metidos em coisa errada… Quando ficam com a mãe, não tenho controle, faltam sempre a escola e estou desesperado” 

Este é um relato de um exemplo na fragmentação familiar que dar origem a uma sociedade desordenada.. O pai chega até pedir intervenção da Polícia, que no “bate papo informal”, diz: …”E a Polícia não faz nada!”

Tem-se notícias a formação de grupos de delinquentes infantojuvenis, espancando jovens (menores ainda), sob o pretexto da rivalidade, do domínio de território, da antipatia social, da desculpa de que “me olhou atravessado”… Não incomum, a presença de drogas, pequenos “delitos”, roubos, saques que acompanham a violência “gratuita”…

Eis ai a ausência diagnosticada das instituições sociais, as educativas e por fim as de controle, bem como a ausência do Poder Público, com programas sociais, de inclusão seja através do esporte, lazer e entretenimentos sadios… A falta de equipamentos públicos como quadras de esportes, bibliotecas, praças e outros, bem administrados com eventos que possam atrair jovens numa formação de “times de futsal”, times de volei, “grupos de leitura” e não “gangues”, “quadrilhas” e “patotas” outras…

E é de se observar a ausência de orientação religiosa familiar, pais ausentes dos templos, das igrejas… E filhos na mesma estrada, à toa numa crescente demanda de ateus…

Macaúbas com mais de seus 51 mil, ultrapassa os limites da tolerância pela gratuidade das violências praticadas na calada do crepúsculo ou matinal até, não mais sendo necessário o silêncio frio da madrugada, aos olhos de todos em atos que nos vedam os olhos para uma crescente má formação de cidadãos do amanhã!…


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