Blog do Alécio Brandão

Macaúbas em chamas!… Sede e zona rural do município ardem em chamas de origem criminosa!

Distrito de Lagoa Clara (Foto redes sociais)

O Corpo de Bombeiros mais próximo do município fica há mais de 300km e este têm outras prioridades!… Macaúbas, município do Sudoeste baiano, tem um histórico e prática clandestina de queimadas de origem humana, visto que nesta época não chove na região e não poderia ter o fogo, origem natural. A época do ano é “excelente” para fazer a “limpa” de áreas rurais, comumente usando, os pequenos agricultoras, fogo para isso! Em 2012, segundos dados, foram queimados mais de 12mil hectares de mata nativa.

Na tarde desta quinta feira, 09 de setembro,  foram registrados dos grandes focos, um na sede do município, em terreno baldio (fundo de quintais), no Bairro Senhor do Bonfim, mais exatamente aos fundos do antigo abrigo São Francisco de Assis, segundo imagens do blog Macaubense Life, o fogo devastou uma grande área causando uma enorme cortina de fumaça que pode ser vista por toda cidade, é certo que este foco possa ter sido causado por moradores da região, certamente “limpando quintais”.

Bairro Sr. do Bonfim (centro de Macaúbas ) – Foto Macaubense Life

Outro foco que também teve repercussão nas redes sociais, foi o que ainda acontece no distrito de Lagoa Clara, que fica ao Sul do território de Macaúbas, uma grande área de mata nativa arde em chamas, e segue sem controle. As autoridades municipais ainda não se pronunciaram. Além da Defesa Civil local, um dos órgãos que monitora as queimadas, o qual também tem um papel da fiscalização, é a Secretaria de Meio Ambiente, que tem como chefe da pasta um militar da reserva que atuou no Corpo de Bombeiros de Lençóis, o Sr. Iurlei Borges. que certamente tomará as decisões e ações necessárias. O blog não consegui manter contato com ambos.

Não se tem notícias de nenhuma campanha de prevenção e nem de conscientização de queimadas por parte do Poder Público local,  há uma legislação municipal que disciplina tal ato, devendo o agricultor levar ao conhecimento das autoridades municipais a sua  intenção de “limpeza do terreno” tendo com “fermenta” o fogo. Nesta caso, a Secretaria de Meio Ambiente “monitora” o caso e da “melhor” forma orienta o cidadão ( e talvez futuro incendiário).


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