Blog do Alécio Brandão

“Banalização da morte?”: apesar de natural (a morte), a sua vulgarização não deve ser!

A referência da banalização da morte creditada ao título deste post, não é exatamente referência direta aos mais de 110 mil mortes provocadas pelo Covid-19, essas oficiais; sem contar ai as substantificações… Mas sim, por este montante numérico que representam vidas perdidas, parece que essa pandemia nos endureceu o coração e a própria alma!… Até que um dos seus não seja mais um “dígito”, que não seja!…

Foto: Reprodução / Renato Barbosa / WhatsApp (via BN)

Nesta semana em Recife, capital pernambucana, no Nordeste brasileiro, um funcionário de um supermercado veio a óbito durante o seu trabalho, por mal súbito,  o estabelecimento permaneceu funcionando normalmente como nada tivesse ocorrido, apena isolaram o lugar com grades de cerveja/tapumes e cobriram o corpo com guarda-sois, a espera dos agentes legais (IML)…

Em tempos “normais” o estabelecimento seria fechado por iniciativa “automática”, mas em tempos “pandêmicos” e os corações “endurecidos” pois, precisamos “vender” para não entrar numa crise maior que a “crise da morte”!…

 


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